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Em matéria de qualidade de blocos e Pavers, os ensaios descritos nas Normas brasileiras NBRs 12118, para os blocos e na NBR 9780 para os Pavers, são suficientes para determinar se o produto atende ou não aos requisitos mínimos de qualidaed necessários a um bom desempenho após a sua aplicação. Todavia, na fase de produção ou mesmo para os casos das pequenas obras onde o custo dos ensaios não justifica a sua adoção, existe uma série de observações que facilitam identificar com atencedência se os produtos terão um bom desempenho após aplicados. Estas dicas são apenas orientativas e não devem ser utilizadas como último recurso para aprovar ou reprovar um lote de produto. Para estes casos, o correto é a execução dos ensaios conforme descrito nas normas específicas citadas acima e os testes demostrado à partir de agora valem tanto para blocos como para pavers.

Teste da Chuva

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É muito fácil notar a diferença entre peças feitas com misturas secas e portanto mal adensadas e peças compactas, feitas com umidade adequada. Misturas secas são difícies de adensar e a falta de adensamento results em peças porosas.

As peças porosas ficam facilmente encharcadas após uma pequena chuva, ou após alguém lavar o pavimento feito com elas, permanecendo úmidas por muito mais tempo. Já, com a peça compacta ocorre o contrário. Como a água não penetra na peça, a umidade fica apenas numa fina camada superficial que seca rapidamente com alguns minutos de sol.

Teste do Peso

Para concretos de mesmos materiais e mesmas proporções, a resistência é proporcional à sua densidade e esta proporcional ao peso da peça. Portanto, para peças de mesma geometria e fabricadas com o mesmo traço a diferênca de massa (peso) entre elas é uma forte indicação de diferença de resistência e, portanto, variação no processo produtivo. Quanto mais leves forem as peças, mas porosas elas serão e, portanto, menor será a resistência e maior a absorção de água.

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Há uma perfeita correlação entre a resistência e a massa (peso) dos blocos ou paver quando feitos no mesmo molde e com o mesmo traço. Portanto, encontre uma peça perfeita, obtenha o seu peso e adote-o como padrão com uma variação de, no máximo, 5% para mais ou para menos.

Teste da Permeabilidade

bloco permeabilidade

Quando um Bloco, Paver, tubo ou telha não recebeu o adensamento adequado da mistura, ou seja, não foi feito na "umidade ótima" o resultado será uma peça porosa, capaz de absorver água com facilidade.

Um teste prático para se verificar se o produto tem boa compactação é o teste de permeabilidade. Matenha a peça na horizontal e derrame um pouco de água na superfície. Se a água não penetrar ou penetrar com certa dificuldade, indica peça compacta e, portanto, sinal de produto bem adensado.

Já, se a água penetrar com facilidade significa grande quantidade de vazios no concreto, forte indicativo de baixa resistência, grande absorção ou alto consumo de cimento caso a resistência esteja sendo atendida.

Arestas

Quando um bloco ou paver se apresenta com a aresata irregular indica um produto fabricado com concreto inadequado, podendo ser pouca água no processo de mistura e/ou curva granulométrica irregular.

Neste caso não houve a formação da pasta, importante recurso para proporcionar a necessária coesão e compactação do concreto, condições estas indispensáveis para se obter a máxima resistência com os materiais empregados...

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Variação de Cor no Lote

Se o produto apresenta grande variação de tonalidade de cor no mesmo lote, a causa mais provável é a variação na quantidade de água empregada na fase de mistura. Misturas mais secas tendem a deiar as peças mais escuras. O resultado são blocos ou pavers de diferentes densidade e baixas resistências no mesmo lote.

Misturas com umidade adequada produzem lotes de cor homogênea, peças levemente mais claras (devido ao afloramento da pasta) e indicam baixo desvio padrão, perfeito controle de processo e boa qualidade do produto.

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Teste das Estrias

Quando o bloco ou paver é feito na umidade ótima a peça apresenta uma textura com ranhuras verticais no sentido de deforma da peça.

Estas estrias são provocadas pela presença da pasta de cimento que foi expulsa do centro da peça devido à compactação total. Este é um grande indicativo de que a peça obteve o adensamento adequado.

teste estrias

Se a peça não apresenta as ranhuras é um indicativo de que não houve alimentação suficiente do molde ou a mistura não tem umidade adequada ou o equipamento não conseguiu proporcionar o devido adensamento.

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Nesta etapa, é importante a ajuda de um bom aditivo de moldagem.

Fonte: www.menegotti.net

Peças pré-fabricadas suportam rolamento de veículos e têm a vantagem de ser permeáveis e com custo mais baixo que o derivado de petróleo

img pavimento intertravado

A evolução do paver pré-fabricado de concreto já permite que o produto deixe as calçadas e ganhe as ruas, competindo com o asfalto na forma de pavimento intertravado. Quando bem instalado, com o assentamento e as contenções feitas corretamente, o material alcança um dimensionamento semelhante ao do revestimento derivado de petróleo, ou seja, resiste a movimentos verticais, horizontais e de rotação, distribuindo as cargas uniformemente e suportando veículos leves e pesados.

Na 2ª Feira do Construtor, realizada de 29 a 31 de julho em Curitiba, o engenheiro civil Alexsander Maschio, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), expôs como o paver pré-fabricado de concreto tem conseguido competir com o asfalto, principalmente para pavimentar estradas vicinais e urbanizar áreas vulneráveis a enchentes. "Além de ter um desempenho mecânico até melhor que o asfalto, o produto tem um processo de execução mais rápido. Ele chega pronto no local da obra", explica.

Outra vantagem do paver pré-fabricado de concreto como pavimento é que a mecanização já permite que ele avance etapas com mais rapidez do que o asfalto. “Existem máquinas que instalam blocos em uma área de sete metros de largura por cem metros de comprimento (dimensão de uma quadra) durante um dia de produção”, diz Maschio, ressaltando, porém, que o produto só consegue competir com o asfalto se sua fabricação seguir a normalização vigente, com a garantia do selo de qualidade da ABCP, e obedecer corretamente os processos de instalação.

Sustentabilidade

A opção pelo paver pré-fabricado de concreto traz também ganhos ambientais, quando comparado com o concreto. Seu processo de fabricação consome menos energia que o derivado de petróleo, além de a permeabilidade do material possibilitar maior rapidez no escoamento da água da chuva para o solo. Isso minimiza o risco de veículos aquaplanarem e de ocorrer acúmulo de água na pista. Mais um ponto favorável é que a capacidade de reflexão de luz do pavimento intertravado permite também que ele poupe a iluminação pública. "Sem dúvida, o produto é uma solução muito mais sustentável do que o asfalto", avalia o gerente regional da ABCP.

O pavimento com peças pré-fabricadas de concreto ainda gera economia de recursos quando a rua ou a estrada precisam passar por manutenção ou por alguma intervenção que exija a passagem de tubulações de água ou cabos elétricos. Neste caso, o paver pode ser removido e reinstalado sem a necessidade de quebra do piso, o que evita a geração de resíduos sólidos e economiza insumos para sua recomposição. Além disso, o piso intertravado é o único que permite a liberação imediata do tráfego depois de instalado ou reinstalado.

Em sua palestra, Alex Maschio ressaltou também que o pavimento intertravado acrescenta elementos de segurança quando usado em ruas em que não se pode trafegar acima de 60 km/h. "Na Europa e nos Estados Unidos, o ruído que o piso gera, em contato com os pneus, é visto como um aspecto positivo. Quanto mais rápido o veículo estiver, mais ruído ele gera, e isso ajuda a sinalizar que a velocidade máxima permitida está no limite. Há ainda a questão da frenagem. No asfalto, um carro a 60 km/h percorre 26,5 metros para parar, enquanto no paver ele percorre 21,3 metros", ressalta o engenheiro civil, sobre as vantagens do "asfalto ecológico".

Entrevistado
Engenheiro civil Alexsander Maschio, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Créditos Fotos: Divulgação/Cia. Cimento Itambé
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

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A gravidade da atual crise hídrica e energética vivida pelo Brasil tornou imperiosa a necessidade de a indústria brasileira avançar em métodos e processos sustentáveis de produção. Não será mais aceitável e nem possível continuar a produzir sem mitigar as consequências para o meio ambiente, seja no consumo de recursos naturais escassos, como a água e matérias-primas, energia, e com o foco na máxima diminuição possível da geração de resíduos e emissão de CO2.  Nesse sentido, a indústria brasileira de blocos de concreto deu início, em 2013, ao projeto de implantação da Avaliação de Ciclo de Vida  Modular (ACV-m) de blocos e pisos intertravados de concreto. Desenvolvido e coordenado pelo Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS), com o apoio da BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto e da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) no processo de realização desse que é um projeto pioneiro e foi realizado numa escala até então nunca praticada no Brasil. A ACV-m de blocos e pisos intertravados de concreto contou com a participação de 33 grandes e médios fabricantes de diversos estados brasileiros e foi concluída no final de 2014.

O projeto, coordenado pelo professor-doutor Vanderley John, da Poli-USP e integrante do CBCS, coletou dados e quantificou indicadores de produção que permitirão às empresas participantes avaliar e gerenciar seus processos, contribuindo com a sustentabilidade no setor da construção civil. Aplicado à indústria de materiais de construção – no caso, aos fabricantes de blocos e pisos de intertravados de concreto -, permitirá às participantes controlar e intervir no processo produtivo com critérios de sustentabilidade. De acordo com a arquiteta Érica Ferraz de Campos, do CBCS, “quantificar o impacto das atividades humanas é o primeiro passo para fundamentar decisões e gerenciá-las corretamente”. Para isso, o primeiro módulo do projeto ACV-m consistiu em levantar os cinco aspectos ambientais mais relevantes e comumente identificados em processos industriais, nos seguintes itens: água, energia, principais matérias-primas utilizadas, geração de resíduos e emissão de CO2.

A ACV-m é uma versão em escopo reduzido da avaliação de ciclo de vida tradicional, metodologia bastante difundida no mapeamento de processos produtivos e que visa a identificar aspectos críticos, desde a aquisição da matéria-prima até a disposição final do produto. A ACV-m garante o alcance da avaliação e permite aos fabricantes iniciarem a prática de levantar internamente os dados da fabricação, analisar o processo e divulgar seus resultados. Esta é a primeira etapa de uma ACV completa, por isso é modular, e torna a avaliação mais acessível, com prazos e custos reduzidos, permitindo a participação de um número maior de indústrias e garantindo a sua realização numa escala ainda não realizada no Brasil com fabricantes de produtos para a construção civil.

Diferente de outras iniciativas de implantação de ACV na indústria da construção civil, nas quais os indicadores são baseados em dados de literatura – em muitos casos, do exterior - e tomados como referência média do setor, a metodologia desenvolvida pelo CBCS visou a que cada fábrica participante fosse treinada para medir seus próprios indicadores e buscou identificar diferenças entre tecnologias e fabricantes. E, também, o potencial de redução de impactos que podem ser obtidos pela seleção de fornecedores com critérios de sustentabilidade. Contribui, assim, para que os indicadores de ACV promovam o interesse por melhores práticas de produção e resultem em ganho ambiental. Além disto, essa metodologia permite comparar setores concorrentes de forma justa, em vez de utilizar indicadores médios, que não refletem a realidade do mercado.

De acordo com o professor Vanderley John, nos relatórios gerais da ACV, que estão disponíveis ao público no site do CBCS (http://www.acv.net.br/website/acvs/show.asp?ppgCode=DE0D28E8-7BDE-4495-9405-8604588186C5) e da BlocoBrasil (www.blocobrasil.com.br), entre outros, os relatórios permitem aos fabricantes de blocos e pisos de concreto e ao mercado verificar a ecoeficiência de seus fornecedores. Aos fabricantes, permite também medir seus índices em comparação aos demais e focar em melhorias nos processos, a fim de obter benefícios ambientais e técnico-econômicos em seus processos produtivos. Este é o primeiro e importante passo para que a indústria de blocos e pisos intertravados de concreto avancem na busca da melhoria de seus indicadores ambientais, busca essa que certamente gerará também mais eficiência nos processos produtivos. Os principais beneficiados serão a sociedade brasileira, com a melhoria dos indicadores ambientais  desse setor, e a cadeia produtiva da construção civil, que terá à sua disposição produtos fabricados com qualidade, técnica e ambiental. Este é o início da caminhada da indústria de blocos de concreto de qualidade rumo à produção sustentável, meta que será atingida em alguns anos, à medida que o mercado e a sociedade passarem a exigir cada vez mais produtos sustentáveis dos seus fornecedores, certificados e avaliados por entidades de terceira parte, reconhecidas e confiáveis, como ocorreu nesta ACVm, e não em índices do exterior, que não refletem a realidade brasileira.

Ramon Otero Barral é engenheiro e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (BlocoBrasil)

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